quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Sociedade

Sociedade dos pobres
Sociedade dos ricos
Onde os pobres são relíquias
E os ricos são combinados
Onde os pobres se ajudam
E os ricos são castigados.
Sociedade dos burros
Sociedade dos inteligentes
Onde os burros fingem ser burros
E os "inteligentes" tentam ser inteligentes
Onde os burros permanecem
E os "inteligentes" apodrecem.
Sociedade dos humanos
Sociedade dos "não humanos"
Onde os humanos requerem uma flôr
E os não humanos exigem um jardim
Onde os humanos precisam de um abraço
E os não humanos os acha palhaço.

Sociedade, triste sociedade
Vivo com vergonha
De tanta hipocrisia
Faz-me agonia
Toda esta porcaria
Onde as regras e a sanidade
Em mim não são vontade
Onde o cinismo se espera
E há quem tolera
Onde a mentira prevalece
E um dia tudo se esquece
Sociedade, és meramente
Um mundo estranho
Que eu desdenho
E que não obtenho
Qualquer resposta (INTELIGENTE)

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Que...

Que confusões de lamentação,
Que refúgio de tentação,
Que segredo de obrigação,
Que momento de fracasso,
Que ternura de solidão,
Que maresia de encanto,
Que risota no teu coração.

Que memórias entristecidas,
Que loucuras cometidas,
Que destinos traçados,
Que em mim e em ti...
Serão para sempre Amados!