segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Tempestade




Chegas com uma onda
E trazes a tempestade
Nela vais mergulhando
Com medo, com ansiedade.

Estás revoltada,
Não te interessa o tudo ou o nada,
Levas à tua frente
A espuma salgada,
Derrubas sem piedade
Aquilo que não há necessidade
E, quando foges...
Não resta nada...
Nada de nada!
Porque o nada está vazio...
Porque o levaste para bem longe
Mas nunca o soubeste expulsar...

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